Associação dos epítetos a Deusa da magia - Iniciada: Nalu Kaire.

 

Os epítetos que a acompanham refletem suas faces e atributos, e surgiram ao longo do tempo devido à sua importância em diferentes contextos e cultos.


Os epítetos de Hécate, como "Hécate Triformis" (Hécate de três formas), "Hécate da Luz" e "Hécate da Magia", surgiram em função de suas associações com a Lua, os mistérios e o submundo. Cada epíteto enfatiza um aspecto específico de sua personalidade ou função. Por exemplo, a forma triforme simboliza sua natureza multifacetada e seu papel como guardiã de transições e limiares.


Além disso, a veneração a Hécate variava entre as regiões da Grécia, levando a diferentes interpretações e epítetos locais. O uso de epítetos também era comum na literatura e na poesia, onde se buscava enriquecer a descrição e o simbolismo das divindades.


Em suma, os epítetos de Hécate surgiram da combinação de suas características, funções e a evolução da sua adoração ao longo do tempo, refletindo a complexidade da figura dessa deusa na cultura grega.


Hoje já existem mais de 2000 epítetos associados a Hecate, porém muitos não são fáceis de lidar exige muita concentração e direcionamento por essas questões não se deve trabalhar com epítetos que para muitos iniciantes são desconhecidos, isso pode atrapalhar o processo de desenvolvimento do adepto.


Vamos falar de alguns epítetos que são os mais conhecidos dentro da bruxaria tradicional.


Hécate Triformis: Refere-se à sua representação em três formas, simbolizando sua conexão com a Lua e os diferentes aspectos do ser humano.


Hécate Soteira: Significa "Hécate Salvadora", enfatizando seu papel como protetora e guia nas travessias e transições.


Hécate Phosphoros: Traduzido como "Portadora da Luz", este epíteto destaca sua associação com a luz da Lua e a iluminação em momentos de escuridão.


Hécate Enodia: Relaciona-se com sua presença em encruzilhadas e caminhos, simbolizando escolhas e direções.


Hécate Brimo: Um epíteto que sugere seu aspecto mais temível e poderoso, associado à magia e ao submundo.


Hécate Chthonia: Refere-se à sua conexão com a terra e o mundo subterrâneo, enfatizando seu papel como deusa dos mortos e do oculto.


Esses epítetos ajudam a entender a complexidade da figura de Hécate e sua importância na mitologia grega e dentro da nossa filosofia independente do epíteto nossa forma de trabalho com a Deusa não muda porém vale ressaltar e existem momentos que a própria Deusa irá direcionar como e quando irar fazer algum ritual, dependendo do propósito muitas coisas podem mudar porém isso é uma particularidade de cada adepto e como a Deusa se comunica com o mesmo.


Agora vamos falar de algo que ainda causa muita polêmica no meio dos adeptos e sua relação com a Deusa. 


Os epítetos e simbolismo em outras egregoras 

 

Na Wicca por exemplo , as cores das velas são frequentemente associadas a diferentes deuses, deusas e suas energias. Para Hécate, as cores das velas podem variar dependendo do aspecto ou epíteto que se está invocando. Essas são as cores que dentro da bruxaria moderna são utilizadas para se trabalhar com cada epíteto.


Preto

Branco

Vermelho

Roxo

Verde

Prata


Essas cores para eles tem um significado e podem ser escolhidas de acordo com a intenção do ritual e o aspecto específico de Hécate que se deseja invocar.


Epítetos dentro da bruxaria tradicional 


Dentro da bruxaria tradicional nós utilizamos as cores que são relacionadas a hecate de acordo com o que ela representa para nós independente do epíteto a ser trabalhado 

Roxo 

Preto 

Branco 


Essas cores simbolizam as características da Deusa como pretora, sabia, oculta, a Deusa do submundo que tem a chave e pode transitar entre os dois mundos. Com isso podemos entender que epítetos são uma forma de trabalho individual que o adepto pode buscar uma conexão em uma área específica da vida. 


Curiosidade


As velas coloridas, como as conhecemos hoje, começaram a ganhar popularidade a partir do século 19, com o desenvolvimento de novos métodos de fabricação e o uso de corantes.


Com a Revolução Industrial, a produção de velas tornou-se mais acessível, e o uso de corantes artificiais permitiu a criação de velas em uma variedade de cores. Isso não só aumentou a estética das velas, mas também as tornou populares em decorações e celebrações. Portanto, embora as velas existam há muito tempo, as velas coloridas se tornaram comuns principalmente no século 19 e evoluíram ao longo do tempo com o avanço da tecnologia de produção.


Ou seja antes do século 19 só se usava velas brancas para qualquer tipo de ritual ou celebração até mesmo uma meditação por isso enfatizamos muito o conceito que se não tem uma vela roxa ou preta a branca é uma vela universal e pode ser adaptada a qualquer forma de culto.

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