Mediunidade - Neófito: Leo.

 

 



Vamos começar pelo princípio fundamental: o que diabos é "ética" no contexto mediúnico? 


Não é sobre ser "bonzinho”, é sobre integridade, discernimento e a compreensão das consequências de suas ações no plano físico e espiritual. É o "como fazer" que garante que o "o quê fazer" seja para o bem maior.


A tradição esotérica, através dos tempos, sempre ressaltou a importância da retidão. Desde os sacerdotes egípcios que recitavam o Livro dos Mortos com a intenção de guiar as almas, até os oráculos de Delfos que, apesar de suas ambiguidades, buscavam a verdade para seus consulentes, a ética sempre esteve lá, implícita ou explicitamente.


I. O Alicerce Inabalável: Princípios Fundamentais da Conduta Mediúnica

Comecemos pelos pilares que sustentam toda a prática mediúnica ética. 


Estes são os "não-negotiables", as leis que, se violadas, não apenas prejudicam o consulente, mas corroem o próprio canal e atraem energias de baixa vibração.


1. O Princípio da Não-Maleficência (Primum Non Nocere): "Acima de tudo, não cause dano."


Este é o mandamento universal, a estrela-guia que ilumina o caminho. Ele ecoa nas palavras do Grimório da Verdadeira Arte (um texto renascentista sobre magia cerimonial, que valoriza a pureza de intenção): "Que tua intenção seja pura como a água do manancial, pois toda impureza retorna ao que a gerou."


Proibição da Manipulação e Exploração: Jamais utilize sua mediunidade para enganar, iludir ou explorar financeiramente, emocionalmente ou de qualquer outra forma.

Exemplo Detalhado: Imagine um "médium" que, durante uma sessão, percebe a fragilidade emocional de um consulente que acaba de perder um ente querido. 

Ao invés de oferecer conforto e uma comunicação verdadeira, ele inventa mensagens de "paz e prosperidade garantida" em troca de doações exorbitantes, prometendo um "acesso exclusivo" aos céus ou a soluções mágicas para todos os problemas financeiros do consulente. Isso não é apenas antiético; é uma abjeção. 


Um verdadeiro canal não se alimenta da dor e da esperança alheias. Outro caso seria o médium que, ciente dos segredos de uma família, usa a comunicação espiritual para coagir ou chantagear membros, buscando benefício pessoal. Isso é o oposto da luz que se espera de um médium.

Salvaguarda da Confidencialidade e Privacidade: As informações reveladas em uma sessão mediúnica são sagradas e estritamente confidenciais. Seu sigilo deve ser absoluto. O Livro das Sombras (um diário de bruxaria pessoal, muitas vezes de uso íntimo) é claro: "Os sussurros do espírito devem ser guardados no templo interior ” 

Exemplo Detalhado: Suponhamos que, durante uma comunicação com uma entidade, detalhes íntimos e potencialmente embaraçosos sobre a vida amorosa, finanças ou problemas familiares de um consulente sejam revelados. Um médium ético jamais discutiria essas informações com terceiros, nem mesmo com amigos ou familiares próximos, a menos que haja consentimento explícito e informado do consulente (e mesmo assim, com cautela). 

Expor publicamente o que foi revelado em confiança não apenas quebra a privacidade, mas também mina a confiança na mediunidade como um todo.

Abstenção de Julgamento e Crítica: Você é um canal de comunicação, não um juiz moral. Suas crenças pessoais, preconceitos ou opiniões não devem colorir ou distorcer a mensagem espiritual. 

O Corpus Hermeticum, com sua ênfase na pureza da mente, ensina: "Aquele que busca a verdade deve primeiro esvaziar a taça de suas próprias opiniões."

Exemplo Detalhado: Um consulente pode buscar orientação sobre uma decisão de vida que vai contra as suas próprias convicções morais ou religiosas (por exemplo, a escolha de um estilo de vida alternativo, uma relação não convencional, ou uma carreira que você desaprova). 

O médium antiético poderia permitir que seu julgamento pessoal se manifestasse, transmitindo mensagens "espirituais" que refletem seus próprios preconceitos, em vez da orientação neutra e construtiva da entidade. Um médium ético apresentaria a mensagem da entidade de forma imparcial, focando nas energias envolvidas, nas consequências cármicas ou nos aprendizados, sem impor sua moralidade pessoal.

Limite Estrito em Diagnósticos e Prescrições Médicas/Psicológicas: Você não é um médico, psicólogo, psiquiatra ou farmacêutico. 

* ⁠A mediunidade não substitui a ciência da saúde. O Compendium Of Magic And Sorcery, um texto que explora a interface entre o ocultismo e as ciências de seu tempo, sempre ressaltava as limitações de cada campo: "A doença do corpo pertence ao curador terreno; a aflição da alma, ao curador celestial, mas suas artes raramente se sobrepõem."

Exemplo Detalhado: Uma entidade se manifesta e sugere que o consulente tem uma doença grave e que um determinado "chá mágico" ou "ritual" irá curá-lo, ou que ele deve abandonar seu tratamento médico. O médium ético, em um ato de responsabilidade, deve intervir imediatamente, explicando que a mediunidade não é uma substituta para a medicina e que o consulente deve procurar um profissional de saúde qualificado.

 Relatar que a entidade "vê" uma doença ou sugere uma cura pode até ser parte da comunicação, mas o passo seguinte (a orientação para buscar um médico) é o divisor de águas entre a ética e a irresponsabilidade criminosa. Inúmeros casos de tragédia resultaram da negligência deste princípio.


2. O Princípio da Autonomia e do Livre Arbítrio: "O destino se dobra à vontade, não à imposição."



O livre arbítrio é o maior presente dado à humanidade, a capacidade de escolher, de co-criar sua realidade. 

Sua função como médium é iluminar o caminho, não forçar a caminhada. 

O Liber Juratus Honorio (O Livro Jurado de Honório), um grimório medieval de magia cerimonial, apesar de seu tom imperativo em rituais, sempre ressaltava a importância da vontade individual no processo mágico: "Que a vontade do conjurador seja sua própria estrela-guia, pois a constelação segue o traçado de sua intenção."


Não Tomar Decisões Pelo Consulente: Você é um guia, não um ditador do destino. Apresente as possibilidades e as energias envolvidas, mas deixe a escolha final nas mãos do consulente.


Exemplo Detalhado: Um consulente está em uma encruzilhada de carreira. Uma entidade pode, através do médium, apresentar as energias de sucesso em um caminho e os desafios em outro. O médium antiético diria: "A entidade YXZ ordena que você vá para o caminho A, ou seu futuro será um desastre!" O médium ético diria: "A espiritualidade aponta para certas energias no caminho A que podem trazer prosperidade, e para desafios no caminho B que exigirão resiliência. A escolha, no entanto, é sempre sua, e o livre arbítrio é o seu maior poder. Pondere, sinta e tome a decisão que ressoa com sua alma." 


A diferença é sutil, mas abismal.


Respeito aos Limites e Recusas do Consulente: Se o consulente expressa desconforto, ou pede para não abordar um tópico específico, respeite essa barreira. A invasão de privacidade, mesmo que com "boas intenções", é uma violação. O Livro de Enoc, com suas visões sobre os anjos e seus segredos, adverte: "Que o olho que vê não revele o que o coração se recusa a suportar."


Exemplo Detalhado: Durante uma sessão, uma entidade começa a abordar um trauma de infância que o consulente já havia explicitamente pedido para não ser tocado, pois ele não se sente preparado. O médium deve intervir, mentalizando ou verbalizando (se apropriado para o tipo de mediunidade) que a entidade respeite os limites do consulente. Continuar a forçar a revelação de um trauma pode ser extremamente prejudicial psicologicamente e espiritualmente para a pessoa.


Evitar Previsões Fatalistas ou Apocalípticas: O futuro é maleável, um campo de possibilidades. Previsões que tiram a esperança e paralisam a pessoa são irresponsáveis. A mediunidade deve empoderar, não aterrorizar. O Livro das Portas da Alma, um tratado gnóstico, enfatiza a mutabilidade do destino: "As estrelas inclinam, mas não obrigam; e a vontade humana, quando forte, pode reescrever os caminhos celestes."


Exemplo Detalhado: Um médium que prevê a morte iminente de um familiar querido sem qualquer ressalva de como o consulente pode lidar com isso ou que essa é apenas uma possibilidade, causa angústia e desespero. Ou, prever a falência total de um negócio sem oferecer insights sobre como evitar ou mitigar o problema. A ética exige que, mesmo diante de visões desafiadoras, o médium ofereça uma perspectiva de aprendizado, superação ou formas de mitigar as dificuldades, sempre reforçando que o futuro é influenciado pelas escolhas presentes.


3. O Princípio da Veracidade e da Transparência: "A verdade é a luz que afasta as sombras.”



A honestidade é a moeda mais valiosa no reino espiritual. A clareza sobre suas habilidades, limitações e a origem da mensagem constrói a confiança. O Kybalion, com suas leis herméticas, fala da Lei da Correspondência: ”Como acima, assim abaixo." Se você é honesto no físico, será no espiritual.


Honestidade sobre Capacidades e Limitações: Não se apresente como um "médium universal" se suas habilidades são específicas. Reconheça suas áreas de força e admita quando algo está fora de sua alçada.


Exemplo Detalhado: Um médium que tem forte psicografia, mas fraca clarividência, não deve se gabar de "ver o futuro em detalhes nítidos" se isso não é verdade. Se um consulente busca uma vidência sobre um evento futuro e o médium não tem essa habilidade desenvolvida, é ético dizer: "Minha mediunidade é mais direcionada à comunicação com guias espirituais e insights sobre o presente, não à vidência clara do futuro. 

Posso tentar canalizar uma mensagem, mas não garanto uma visão detalhada."


 A honestidade é libertadora e constrói reputação sólida.


Discernimento da Fonte da Mensagem (Pessoal vs. Espiritual): É vital diferenciar suas próprias impressões, pensamentos e opiniões das mensagens que vêm diretamente do plano espiritual. O Sefer Raziel HaMalakh (O Livro do Anjo Raziel), um texto cabalístico de sabedoria oculta, enfatiza a necessidade de "purificar o canal" para que a mensagem divina não seja distorcida pelos filtros humanos.


Exemplo Detalhado: Durante uma sessão, você pode ter uma forte intuição pessoal sobre a situação do consulente. Se essa intuição se mistura com uma mensagem espiritual, é crucial comunicar ao consulente: "Sinto uma forte impressão pessoal sobre isso, que parece se alinhar com o que a entidade está me passando. Por favor, discirna isso com sua própria intuição." Ser transparente sobre a origem da mensagem, mesmo que seja uma mistura, demonstra integridade e dá ao consulente a liberdade de avaliar a informação de forma mais completa.


Proibição de Simulação ou Enganação: Nunca finja uma manifestação mediúnica, uma incorporação, uma psicografia ou uma visão para impressionar, obter ganhos ou manipular. Isso é uma profanação do dom e uma desonra aos reinos espirituais.


Exemplo Detalhado: O médium que simula tremores, vozes alteradas ou escreve mensagens "psicografadas" de forma consciente e intencional, sem que haja uma real conexão espiritual, está praticando charlatanismo. Isso não só engana o consulente, que busca uma conexão genuína, mas também desqualifica a mediunidade verdadeira e atrai energias desonestas. O universo, meus caros, tem seus próprios meios de julgar e corrigir aqueles que profanam o sagrado para benefício próprio.


II. O Cultivo do Canal: Responsabilidade e Aprimoramento Constante


A mediunidade não é uma habilidade estática; é um músculo que precisa ser exercitado, nutrido e compreendido. 

A inação e a complacência são venenos para o desenvolvimento mediúnico. 


O Tabula Smaragdina (Tábua de Esmeralda de Hermes Trismegisto), embora concisa, é um testamento à importância do aprimoramento contínuo: ”Ascende da terra ao céu, e de novo desce à terra, e recebe a força das coisas superiores e inferiores. Assim terás a glória do mundo inteiro.”


 Este é o ciclo do aprendizado e da purificação.


4. O Princípio do Estudo e Aprofundamento Contínuo:


O conhecimento é a sua armadura, sua proteção e sua ferramenta mais afiada. Um médium ignorante é como um navio sem leme em meio a uma tempestade.


Busca Incessante por Conhecimento: Estude os fundamentos da mediunidade em diversas tradições, a história do espiritismo, da bruxaria, da gnose. Leia livros de autores renomados, participe de grupos de estudo sérios, busque a compreensão das leis espirituais.


Exemplo Detalhado: Um médium que se recusa a estudar sobre os diferentes tipos de entidades (mentores, obsessores, elementais, egregores), sobre técnicas de proteção energética (defumação, banhos de ervas, visualização), ou sobre os perigos da sintonia com energias de baixa vibração, está deliberadamente se expondo a riscos. 


Um médium informado sabe identificar quando uma manifestação é desequilibrada, quando uma entidade está tentando manipular ou quando a própria energia do ambiente está pesada. 


O Grimório do Papa Honório, com suas complexas invocações, demonstra que até os magos mais antigos exigiam um vasto conhecimento para suas práticas.


Manutenção da Energia Pessoal (Limpeza e Proteção): Seu corpo e sua aura são o templo do espírito e o canal. Mantenha-os limpos e protegidos. Isso inclui práticas regulares de meditação, limpeza energética, aterramento e auto-cuidado.


Exemplo Detalhado: Um médium que ignora sua própria saúde física e mental, que se permite envolver em vícios ou em ambientes de energia densa, que não pratica a meditação ou a limpeza de sua aura, se torna um canal "sujo" e "vazado". 


Isso não apenas impede a clareza da comunicação, mas também o torna vulnerável a ataques energéticos ou a atrair entidades de baixa vibração que se alimentam dessa desordem. 


O médium é como um instrumento musical; precisa estar afinado para tocar a melodia celestial.


5. O Princípio da Responsabilidade na Condução da Comunicação:


Você é o guardião do portal. 

Não se trata apenas de ser um "passador" de mensagens, mas de gerenciar o fluxo, o ambiente e a interação.


Estabelecimento de Limites Firmes com as Entidades: Nem toda entidade que se manifesta é um "mestre iluminado". Algumas podem ser brincalhonas, outras desequilibradas, e algumas, infelizmente, podem ter intenções menos nobres. O médium deve ser capaz de discernir e impor limites.


Exemplo Detalhado: Se durante uma incorporação, uma entidade começa a agir de forma agressiva, a proferir xingamentos, a tentar manipular o médium ou o consulente, ou a querer "dominar" o ambiente, o médium (mesmo em transe) deve ter a firmeza de mentalizar a interrupção da comunicação, pedir que a entidade se retire, ou que o mentor espiritual do médium intervenha. 

Em sessões de desenvolvimento, o dirigente espiritual do trabalho mediúnico pode (e deve) interceder. 


A passividade total diante de qualquer manifestação é um erro gravíssimo.


 O Grimório Secreto de Mefistófeles (que fala da "dominação" de espíritos, ainda que de forma controversa) enfatiza a importância de manter o controle: ”Que o invocador seja o mestre da chave, e não o servo do portão.”


Busca por Orientação e Supervisão: A humildade de reconhecer que não se sabe tudo e que a jornada mediúnica pode ser complexa. Buscar mentores experientes ou participar de grupos mediúnicos sérios.


Exemplo Detalhado: Muitos médiuns iniciantes se sentem sobrecarregados pelos fenômenos, ou confusos com as mensagens que recebem. 

Tentar "dar conta de tudo sozinho" pode levar a desequilíbrios emocionais, psíquicos e até a desvios espirituais. 

Procurar um centro sério, um dirigente experiente ou um terapeuta que compreenda a dimensão espiritual é um ato de sabedoria e responsabilidade. 

O Livro das Sete Esferas, um tratado de magia astral, insiste na importância da "linhagem" e da "iniciação" para a segurança do praticante.


III. A Coroa de Louros: O Princípio da Caridade e do Desapego


Este é um dos pontos mais sensíveis e controversos, mas que separa o joio do trigo.


A mediunidade, em sua essência, é um serviço. 


Contudo, o médium também é um ser humano com necessidades terrenas.


 O equilíbrio é a virtude. 


O Grimório do Dragão Vermelho, apesar de sua reputação sinistra, em suas poucas passagens sobre "recompensa", fala da "troca justa" e da "não-cobiça" para que o poder não se corrompa.


6. O Princípio da Caridade (Amor e Serviço):


Valorização Justa, Não Exploração: É ético cobrar pelo seu tempo, pela sua energia, pelo seu estudo e dedicação à mediunidade. Mas este valor deve ser justo, acessível e nunca um instrumento de exploração ou enriquecimento ilícito.


Exemplo Detalhado: Estabelecer um valor para uma consulta que reflita o tempo dedicado, os custos operacionais (aluguel do espaço, luz, água, materiais) e o conhecimento do médium é justo. 


No entanto, cobrar fortunas por "curas milagrosas" ou "limpezas espirituais infalíveis" que garantem dinheiro ou amor, ou criar "pacotes" de centenas de reais com promessas vazias, é antiético e beira o charlatanismo. 

A mediunidade não é um negócio de luxo, mas um serviço.


Disponibilidade para a Caridade Genuína: Parte do seu tempo e energia deve ser dedicada ao serviço gratuito, àqueles que não têm condições financeiras.


Exemplo Detalhado: Destinar um dia ou algumas horas da semana para atendimentos gratuitos em uma casa espiritual, ou oferecer descontos significativos para pessoas de baixa renda. 


A verdadeira mediunidade, quando em sintonia com a espiritualidade superior, inspira a compaixão. 


Não se trata de fazer tudo de graça, mas de ter a sensibilidade de auxiliar quem realmente precisa e não tem recursos, sem esperar nada em troca.


Desapego ao Reconhecimento e à Adulação: A mediunidade não é um palco para o ego. É um canal de serviço desinteressado.

Exemplo Detalhado: Um médium que busca constantemente a fama, que se gaba de suas "grandes manifestações", que compete com outros médiuns por "poder" ou que se irrita com críticas, está se desviando do propósito maior. 

A vaidade e o ego são barreiras para a conexão com as esferas mais elevadas.


 A verdadeira satisfação e o reconhecimento genuíno vêm do serviço silencioso e eficaz. 


O Liber Novus (O Livro Vermelho) de Jung, embora não um grimório tradicional, fala da busca do "Eu" e da superação do ego para se conectar com o inconsciente coletivo: ”O caminho da alma é a jornada do ego para o si."


Conclusão


Meus queridos, a ética na mediunidade não é uma lista de proibições, mas um mapa para a liberdade.


 É a bússola que impede que vocês se percam nos labirintos do poder mal utilizado, da ilusão ou da escuridão. 

Lembrem-se das palavras do Leme de Hermes, uma obra mística que guiava os navegantes espirituais: ”Que a vela do teu navio seja a intenção pura, e o leme, a sabedoria ética. Assim, os ventos divinos te impulsionarão para portos seguros."


Ser um médium ético é ser um canal limpo, um mensageiro verdadeiro, um servidor da luz. 

É proteger o consulente, as entidades e, acima de tudo, a si mesmo, mantendo a integridade de sua alma.

 É um caminho de aprendizado contínuo, de humildade e de profunda responsabilidade.

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