Desvendando os mistérios da ciência do cosmos, da alma e da troca equivalente dentro da alquimia. Neófita: Nalu.

 

Desvendando os mistérios da ciência do cosmos, da alma e da troca equivalente dentro da alquimia 


A alquimia pode ser entendida como a ciência de compreensão da matéria, decomposição e recomposição, buscando entender as leis da natureza e realizar transformações. No entanto, não é uma ciência no sentido moderno, pois também envolve aspectos filosóficos e espirituais. 


Alquimia como Ciência:


A alquimia se baseia na ideia de que a matéria é composta por elementos e que esses elementos podem ser transformados através de processos. 


*Alquimia e o conceito de "troca equivalente”. 


Em português, "troca equivalente" refere-se ao princípio onde uma coisa só pode ser obtida através da entrega de algo de igual valor. Este conceito é central na alquimia, como em Fullmetal Alchemist, onde nada pode ser criado sem a perda de algo equivalente. A "lei da troca equivalente" também pode ser aplicada a outras áreas da vida, como tempo, esforço e energia. 


Na alquimia, a troca equivalente é uma regra fundamental. Para criar algo, é necessário dar algo de igual valor em troca. Essa lei é o alicerce da prática alquímica e sua transgressão leva a consequências negativas.


Na prática

 

Aplicando esse conceito em algumas áreas da vida como:


Tempo: O tempo dedicado a uma atividade deve ser equivalente ao resultado obtido. 

Esforço: O esforço empregado em uma tarefa deve ser proporcional ao objetivo desejado. 

Energia: A energia gasta em um projeto deve ser equivalente aos benefícios alcançados. 


A troca equivalente enfatiza a ideia de que nada é gratuito na natureza e que tudo tem um custo. É um lembrete de que para alcançar algo, é preciso haver um sacrifício ou entrega de valor equivalente. 


Em Fullmetal Alchemist:


O mangá/anime Fullmetal Alchemist explora a lei da troca equivalente de forma intensa, mostrando suas consequências quando violada, principalmente através da transmutação humana. 


Sabedoria hermética e a relação com a transmutação 


As leis herméticas, encontradas no livro "O Caibalion", são princípios universais que regem a alquimia e outras áreas do conhecimento, incluindo o desenvolvimento pessoal e espiritual. Essas leis descrevem como o universo opera e podem ser aplicadas para entender e transformar a realidade.


As sete leis são

Mentalismo:
O Todo é mente, o universo é mental". Essa lei afirma que tudo no universo é manifestação do pensamento divino, e que nossa própria mente tem o poder de influenciar a realidade. 


Correspondência:
O que está em cima é como o que está embaixo. O que está embaixo é como o que está em cima". Essa lei estabelece uma conexão entre os diferentes planos da existência, indicando que os princípios que governam o universo também se manifestam em cada nível individual. 


Vibração:
Nada está parado, tudo se move, tudo vibra". Essa lei afirma que a matéria, a energia e o espírito estão em constante movimento e vibração, e que a diferença entre eles reside na frequência vibratória. 


Polaridade:
Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa". Essa lei explica que tudo no universo possui dois lados, dois polos, que são opostos mas complementares. 


Ritmo:
Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce". Essa lei descreve a natureza cíclica do universo, com padrões de ascensão e queda, movimento e repouso. 


Causa e Efeito:
Toda causa tem seu efeito, todo efeito tem sua causa". Essa lei afirma que nada acontece por acaso, e que cada ação gera uma reação. 


Gênero:
O gênero existe em tudo; tudo tem seus princípios masculino e feminino". Essa lei se refere à dualidade inerente à criação e manifestação, com a interação entre os princípios masculino e feminino.



Como se aplica na alquimia


A alquimia, como prática mística e filosófica, utiliza essas leis herméticas para compreender e transformar a matéria e a consciência. Por exemplo, a lei da correspondência é usada para estabelecer uma relação entre os processos alquímicos e os estados mentais e emocionais. A lei da vibração é aplicada para entender a natureza energética das substâncias e como a mudança vibratória pode levar à transmutação. A lei da polaridade é usada para equilibrar os opostos na busca pela pedra filosofal, um símbolo de transformação e perfeição


Alquimia como ciência mística:


Apesar de alguns aspectos científicos, a alquimia também possui um lado místico e espiritual, com elementos como a busca pela purificação da alma e a crença em forças ocultas.


A frase "alquimia ciência do cosmos ciência da alma" refere-se à abordagem da alquimia como um estudo que engloba tanto a compreensão do mundo material e suas forças (ciência do cosmos) quanto a busca pela transformação espiritual e a purificação da alma humana (ciência da alma). 


Alquimia: ciência do cosmos


A dimensão cosmológica da alquimia envolve a exploração da matéria e das forças sutis que a regem, buscando entender as leis que governam o universo e como elas se manifestam na natureza. Essa busca se manifesta na tentativa de transmutar metais em outros mais nobres e na pesquisa de um elixir da longa vida. 


Alquimia: ciência da alma


A dimensão espiritual da alquimia se refere ao processo de transformação interior, onde o alquimista busca purificar sua própria alma e atingir um estado de maior elevação espiritual. Esse processo é visto como uma espécie de "transmutação interior", onde a alma é refinada e purificada, alcançando uma forma mais nobre e pura. 


Relação entre as duas dimensões


Interconexão entre cosmos e alma: A alquimia, segundo essa visão, não separa o estudo do universo material do desenvolvimento espiritual. A compreensão do cosmos e suas leis é vista como fundamental para a transformação da alma, e vice-versa. A "Grande Obra" alquímica, nesse sentido, envolve a manipulação da matéria e a busca pela Pedra Filosofal, mas também a jornada interior de autoconhecimento e transformação espiritual. 


Referência

 

A Obra de Titus Burckhardt 


Titus Burckhardt, em seu livro "Alquimia: Ciência do Cosmos, Ciência da Alma", explora essa relação intrínseca entre os aspectos exteriores e interiores da alquimia, demonstrando que a transmutação espiritual é o objetivo real por trás de todo o simbolismo alquímico. 


Com tudo podemos entender que o corpo humano é composto de:


35 litros de água


20 quilos de carbono


4 litros de amônia


1,5 quilos de cal


800 gramas de fósforo


250 gramas de sal


100 gramas de salitre


80 gramas de enxofre


7,5 miligramas de flúor


5 gramas de ferro


3 gramas de silício


e vestígios de 15 outros elementos."


o corpo humano pode ser decomposto em elementos simples, mas isso não equivale a recriar a alma ou o ser humano como um todo

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