MEDITAÇÃO: REFORMA ÍNTIMA E EQUILÍBRIO ENERGÉTICO III. - Neófito: Demersio.
ERVAS PARA MEDITAÇÃO
As ervas sempre foram utilizadas para equilibrar os nossos chakras (centros de energia que influenciam o nosso corpo físico, emocional e espiritual). Elas nos conectam ao elemento Terra que auxilia na harmonia e no fluxo energético natural.
Relembrando sobre os chakras
> São vórtices de energia localizados ao longo da coluna, do cóccix ao topo da cabeça. Existem sete principais, cada um ligado a órgãos e aspectos da consciência. Quando equilibrados, giram livremente; quando bloqueados, causam sintomas como cansaço, ansiedade e doenças.
A Conexão com as Ervas
As ervas contêm prana (força vital) e compostos naturais que agem no corpo e na alma. Usadas em chás, óleos, tinturas ou incensos, ajudam a restaurar o fluxo energético. Tradicionalmente, são combinadas à práticas como ioga, meditação e respiração consciente.
Cada chakra responde a ervas específicas que limpam, fortalecem e elevam a vibração. Desde as raízes que sustentam o chakra da base até as flores e resinas que abrem o chakra da coroa, o uso consciente das plantas é uma forma ancestral de cura e reconexão espiritual. Quando se trata de ervas e principalmente tinturas e chás, precisa atentar-se a alergias
HARMONIA EM CADA CHAKRA PRINCIPAL
SACRAL – SVADISTHANA
Ervas: Shatavari, hibisco, canela, damiana. Use aromaterapia (difusor de óleos essenciais ou incenso) para abrir seus sentidos, conectar-se com o oceano ou os rios e praticar o diário de fluxo de consciência (pratica de escrita livre em que você coloca no papel tudo que se passa pela sua mente, sem censuras), usar a posição Utkata Konasana ou postura da Deusa do yoga, ajudam a manter esse chakra em harmonia.
PLEXO SOLAR – MANIPURA
Ervas: Capim-limão, hortelã-pimenta, camomila e vara-de-ouro. Caminhe ao ar livre durante o dia por pelo menos 20 a 30 minutos por dia, trabalhe com cristais amarelos como citrino e observe a chama de uma vela ou fogueira, usar a postura Dhanurasana ou postura do arco do yoga somada a essas práticas ajudam a manter esse chakra em harmonia.
CARDÍACO – ANAHATA
Ervas: Rosa, moringa, nim, alecrim. Afirmações verbais, trabalhar com cristal de quartzo rosa, abraçar alguém que lhe é querido, ouça músicas suaves e evite sentimentos de rancor. No yoga voce pode usar a posição do dançarino, e somada as demais práticas, ajuda a manter esse chakra em harmonia
GARGANTA – VISUDDHA
Ervas: Funcho, pimenta-do-reino, pushkarmool, olmo escorregadio. Exercícios de respiração, alongamentos de pescoço, trabalho com pedras azuis como lápis-lazúli e manutenção de uma boa postura, realizar a postura do peixe no yoga. Somando essas práticas voce ajuda manter esse chakra em harmonia.
FRONTAL – AJNA
Ervas: Tulsi, Shankhpushpi, Cardamomo, Passiflora. Meditação do terceiro olho, visualização de luz, movimento intuitivo, dieta colorida com alimentos integrais, óleo essencial de lavanda, postura do humilde guerreiro no yoga, se somada essas práticas a harmonia desse chakra será aflorada.
COROA – SAHASRARA
Ervas: Gotu kola, lótus azul, bacopa, lavanda. Quietude, criação de listas de gratidão, observação das estrelas, meditação do chacra coronário, conexão com as imagens e sons da natureza, postura do Lótus no yoga, ajudam a manter esse chakra em harmonia.
OUTROS PONTOS DE CHAKRA
•Umeral / Shoulder (entre as escápulas)
Função: ponto de troca/descarga energética e regulação da carga emocional nas costas.
Ervas: arruda, alecrim, guiné/sálvia (banhos/limpezas).
Hábitos: limpezas energéticas, alongamentos de ombro, banhos de ervas, postura e descanso após rituais.
•Timo / High-Heart (entre coração e garganta)
Função: ponte entre emoção e expressão; associado a compaixão e ao sistema imunitário (na cosmologia energética moderna chama-se “high heart” ou thymus chakra).
Ervas: camomila, lavanda, capim-limão (uso calmante e imunomodulador em rituais).
Hábitos: respiração profunda, abraços, práticas de compaixão e meditação do perdão.
•Hara (abaixo do umbigo)
Função: centro de gravidade, vitalidade e estabilidade (conceito presente também no budismo/japão — tan t’ien / hara).
Ervas: gengibre, noz-moscada, sálvia.
Hábitos: exercícios de centragem (tai chi, artes marciais suaves), meditação no ventre, atenção à digestão.
•Esplênico / Baço (lado direito do abdômen / plano etérico)
Função: purificação e distribuição de prana; associado à vitalidade/defesas energéticas em sistemas como Pranic Healing.
Ervas: alecrim, hortelã, manjericão.
Hábitos: respiração rítmica, sono de qualidade, alimentação equilibrada, limpezas energéticas.
>>> pranic healing é uma prática de cura que utiliza a energia vital.
•Umbilical (no umbigo)
Função: gestão de laços energéticos, vínculo com pessoas/locais; ponto de ligação entre influência externa e identidade.
Ervas: erva-doce, camomila, gengibre.
Hábitos: práticas de desapego, trabalho de fronteira emocional, banhos para cortar vínculos quando necessário.
•Alta-Maior (base do crânio / nuca)
Função: “boca de deus” /portal de ascensão; regula sono, sonhos, intuição superior (mencionado em sistemas ocidentais/esotéricos).
Ervas: sândalo, sálvia, lavanda.
Hábitos: silêncio, relaxamento da nuca, meditação antes de dormir, higiene do sono.
•Earth Star / Estrela da Terra (abaixo dos pés)
Função: ancoramento e ligação energética ao planeta; mantém a pessoa enraizada no corpo físico/terra.
Ervas: vetiver, patchouli, cravo (tradicionalmente usadas para grounding).
Hábitos: caminhar descalço, práticas de grounding, jardinagem, banhos de sal.
•Soul Star / Estrela da Alma (acima da cabeça)
Função: conexão com o propósito alma/guia espiritual; centro de integração da missão espiritual.
Ervas: lótus (ou essências florais), incenso/sândalo.
Hábitos: meditação profunda, trabalho com intenção e rituais de expansão da consciência.
•Chakras das Mãos (palmas)
Função: transmissão e recepção de energia para cura/maestria manual.
Ervas: cânfora, alecrim, hortelã (usadas em limpeza/ativação das mãos).
Hábitos: prática de imposição de mãos, trabalhos manuais conscientes, exercícios de “send/receive” energético.
•Chakras dos Pés (solas)
Função: descarrego e troca direta com a terra; ajudam a eliminar densidade energética.
Ervas: vetiver, patchouli, cravo.
Hábitos: banhos nos pés, caminhar na natureza, imersão em água corrente.
•Chakras dos Joelhos
Função: simbologia de flexibilidade (física e psicológica); facilitam adaptação.
Ervas: arnica (uso tópico tradicional), manjerona, alecrim (suporte circulatório).
Hábitos: alongamento, prática de rendição/aceitação, cuidado físico dos joelhos.
•Chakras das Orelhas
Função: sintonização da escuta subtil e percepção auditiva espiritual.
Ervas: eucalipto, jasmim, camomila (uso em vapores/incensos para clareza).
Hábitos: prática de escuta ativa, reduzir poluição sonora, meditações auditivas.
•Baço Etérico (versão mais sutil do esplênico)
Função: filtra/redistribui prana nos corpos sutis (conceito presente em Pranic Healing/novas escolas).
Ervas: louro, arruda, eucalipto (uso em limpezas).
Hábitos: limpezas energéticas regulares, respiração e práticas de purificação.
•Frontal secundário (supra testa)
Função: refina visão interior, foco mental e imaginação dirigida.
Ervas: mirra, lavanda, alecrim.
Hábitos: visualizações guiadas, reduzir multitarefa, treinos de concentração.
A ARTE DE SER E NÃO PARECER
Bom muitos magistas, interessados e estudiosos da área, acabam por não conseguir botar as práticas como gostariam. Muitos fatores implicam como por exemplo os pais serem religiosos e/ou fanáticos. Certamente a ervarada, os banhos ficariam frequentes e eles poderiam apontar aquilo como algo ruim e então gerar uma confusão. Uma dica é utilizar dos chakras dos pés para receber a energia dos banhos, é simples, você faz um escalda pés com as plantas e então usa isso como desculpa. Como há nos pés os chakras e pontos relacionados ao corpo todo (assim como há nas mãos, boca e nariz) você utilizando do escalda pés, se beneficiará de um banho de ervas onde a energia delas será absorvidas pelos pés.
Os pontos poços, normalmente chamados de pontos 9, exemplo c9 (coração), p9(pulmão) e t9(coluna vertebral) salvo exceções são pontos de escoamento de energia densa e bloqueios. O fígado(f) por exemplo tem um ponto que serve para escoar a raiva reprimida, quando a pessoa tem um ódio crônico ou é ranzinza, trabalha-se esse ponto.
Ponto do portal do coração, é localizado na base da coluna (geshu e geghan) são ligados diretamente ao chakra muladhara – raiz. É provável que o paciente chore pois a emoção se aflora e as mágoas e tristezas são liberadas.
No pé, se você mexer no dedinho, você estará ligando a bexiga, assim como no dedão será ligado ao fígado. Esses pontos não estão ligados à estética e o pé se resume no corpo, assim como a orelha e o nariz. Para se ter noção existe até uma auriculoterapia que é uma acupuntura minimalista só na orelha e se reparar bem a orelha tem uma forma de feto, você consegue trabalhar o corpo inteiro nela.
IMPOSIÇÃO DE MÃOS
Terapia de imposição de mãos: um toque que atravessa séculos
Desde o antigo Egito até os consultórios modernos, a imposição de mãos acompanha a humanidade como uma arte de cura silenciosa, porém poderosa. Os egípcios a usavam para aliviar dores; jesus, segundo os evangelhos, curava enfermos através dela. Já Hipócrates, no século V a.c., acreditava que a verdadeira cura vem das forças naturais dentro de nós, enquanto paracelso, séculos depois, via o corpo humano como um campo magnético com poder de regenerar-se.
Mas afinal, como essa prática funciona?
A terapia parte da ideia de que somos feitos de energia e quando ela flui em harmonia pelos chamados meridianos, corpo, mente e espírito encontram equilíbrio. Quando há bloqueios, surgem doenças e desequilíbrios emocionais. O terapeuta, então, posiciona as mãos sobre pontos específicos do corpo, permitindo que a energia circule e se reorganize. O toque é leve, e muitos relatam sentir calor, formigamento ou uma profunda sensação de calma.
Além do toque, respiração e visualização podem intensificar o processo, conduzindo o paciente a um estado de paz e reconexão interior.
Os benefícios se mostram amplos:
• Alívio de dores e tensões;
• Redução do estresse, ansiedade e depressão;
• Sono mais reparador;
• Fortalecimento do sistema imunológico;
• Equilíbrio dos chakras e da energia vital;
• Estímulo à autocura natural do corpo.
E não para por aí. Estudos e relatos apontam que essa prática auxilia em doenças crônicas, melhora a circulação, acelera a cicatrização e até suaviza os efeitos colaterais de tratamentos intensos, como a quimioterapia. No campo emocional, age como um bálsamo: acalma, resgata a serenidade e favorece o reencontro com o próprio eu.
As principais técnicas de imposição de mãos
Diversas tradições desenvolveram suas próprias formas de canalizar essa energia curativa:
Rituais cristãos como batismo, crisma e bênção usam a imposição de mãos como símbolo de purificação e força espiritual.
Passe espiritual – canaliza energia divina para aliviar e curar o campo energético.
Reiki – técnica japonesa que equilibra a energia universal, reduz o estresse e estimula a autocura.
Cura prânica – manipula o prana (energia vital) sem toque físico, purificando e revitalizando o corpo.
Johrei – canaliza luz espiritual para purificação e elevação da consciência.
Barras de access – toques sutis na cabeça que liberam crenças limitantes e promovem expansão de consciência.
Okiyome – prática japonesa do seicho-no-ie, transmite luz divina para restaurar o equilíbrio energético.
Chikung (qi gong) – une respiração, movimento e imposição de mãos para fortalecer vitalidade e longevidade.
Toque terapêutico e toque de cura – focam na harmonização do campo energético e na restauração da saúde física e emocional.
Em essência, todas essas práticas compartilham o mesmo princípio: o poder do toque consciente e da intenção curativa. A imposição de mãos é mais do que uma técnica, é um elo entre corpo, energia e alma, lembrando-nos de que a cura verdadeira começa de dentro.


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