As faces de Lúcifer: Atta - Iniciados do Covil: Akane
Lúcifer, o Portador da Luz, representa a iluminação espiritual, o despertar do conhecimento e a transcendência da ignorância. Conhecido como Helel Ben Shahar (Filho da Aurora), ele é associado à estrela da manhã, que anuncia o amanhecer e simboliza a chegada da luz após as trevas. Essa face de Lúcifer reflete a busca incessante pela sabedoria, a superação das sombras interiores e a conquista da liberdade espiritual.
Como Portador da Luz, Lúcifer não apenas ilumina o caminho, mas inspira a coragem de questionar e desafiar paradigmas, conduzindo a um entendimento mais profundo da existência e do universo. Apesar das inúmeras faces atribuídas a ele ao longo das culturas, muitas permanecem desconhecidas, e até mesmo o magista mais experiente jamais será capaz de desvendar todos os seus nomes e manifestações.
A palavra "Lúcifer" vem do latim lux (luz) e ferre (carregar), significando "portador da luz". Na Bíblia, o termo aparece em Isaías 14:12 na Vulgata, referindo-se ao "astro da manhã" ou "estrela da alva", usado como uma metáfora para a queda do rei da Babilônia. Mais tarde, essa metáfora foi reinterpretada e associada ao anjo caído que se rebelou contra Deus, tornando-se Satanás em tradições cristãs. As faces não são entidades separadas, mas sim manifestações de um mesmo, interpretado de maneira fluida e adaptável, de acordo com a jornada individual de cada praticante.
Conexão com mitologias semíticas:
Em textos semíticos antigos, como na literatura ugarítica, há referências a divindades que desafiam a ordem celestial. Um exemplo é a figura de Shahar, o deus da alvorada, associado à estrela da manhã, que tem paralelos com a imagem de Lúcifer como o portador da luz antes da queda.
O termo "Atta" tem significados variados em línguas antigas:
No acadiano e sumério, línguas da antiga Mesopotâmia, palavras semelhantes a "atta" eram usadas como pronomes ou expressões de reverência, como "pai" ou "ancestral". Em algumas línguas semíticas, "atta" significa "tu" ou "você", um termo de endereçamento direto.
Historicamente, a figura de Atta tem suas raízes nas civilizações da antiga Mesopotâmia e Canaã, onde deidades zoomórficas simbolizavam forças naturais e energias primitivas. O antílope, associado a Atta, representava agilidade, força e adaptação – qualidades essenciais para as culturas que habitavam regiões áridas e desafiadoras. Nos rituais de proteção e guerra, sua simbologia evocava resiliência e força interior, refletindo a necessidade de enfrentar adversidades com coragem e determinação.
Conexão com simbolismos zoomórficos:
Em culturas antigas como as da Mesopotâmia e Canaã, o uso de animais como símbolos de divindades ou arquétipos era comum. O antílope, possivelmente associado a Atta em interpretações modernas, simbolizava força, agilidade e resiliência em ambientes áridos. Essas qualidades eram essenciais para os povos que habitavam regiões desérticas e, por isso, tais símbolos apareciam em rituais ligados à sobrevivência e proteção.
Influência em rituais e crenças:
Na Mesopotâmia e Canaã, as deidades zoomórficas ou aspectos de deuses frequentemente representavam energias naturais. O antílope, por exemplo, poderia ser invocado para rituais de proteção ou adaptação em momentos de adversidade.
Embora não existam registros históricos diretos de Atta como uma figura central em mitologias antigas, suas associações com simbolismos de força, resistência e espiritualidade selvagem se alinham a práticas culturais e espirituais de civilizações antigas, especialmente na região do Oriente Médio.
Atta como face de Lúcifer:
No luciferianismo, Atta é visto como uma face de Lúcifer que simboliza a luta contra opressões e a busca pela liberdade. Representa o espírito indomável do adepto que recusa a submissão, inspirando coragem para superar desafios e reivindicar sua autonomia. Assim como o antílope enfrenta os perigos da natureza, Atta reflete a força necessária para superar obstáculos internos e externos.
Conectado ao selvagem e autêntico, Atta ressoa com os princípios luciferianos de libertação e verdade. Ele encoraja o praticante a abraçar sua essência mais pura, rejeitando as correntes dos dogmas e convenções sociais. Como arquétipo de força e instinto, Atta lembra que a iluminação espiritual exige coragem, ação e a determinação de explorar caminhos desconhecidos.
Como se conectar com Atta:
A meditação com Atta, no contexto do luciferianismo, é uma prática voltada para acessar a força interior, a autenticidade e a resiliência simbolizadas por essa face de Lúcifer. Essa meditação pode ajudar o praticante a superar obstáculos, reconectar-se com sua essência selvagem e encontrar coragem para enfrentar desafios externos e internos.
Ofertas:
Velas: Vermelho, Preto, Dourado, Azul escuro, Branco
Incensos: Sândalo, Olíbano, Patchouli, Mirra, Lótus
Pedras: Quartzo claro, Obsidiana Negra, Granada Vermelha, Pirita
Planetas
Vênus: Relacionado ao charme, beleza, magnetismo e amor pela liberdade.
Mercúrio: Associado à inteligência, comunicação e estratégia.
Sol: Simboliza iluminação, vitalidade, coragem e o aspecto solar de Lúcifer como portador da luz.
Saturno: Para disciplina, estrutura e sabedoria profunda.
Elementos: Fogo e Ar
Meditação com Atta
Preparação do Espaço:
Escolha um local tranquilo, onde não será interrompido. Acenda uma vela (preferencialmente vermelha ou dourada, representando força e vitalidade). Inclua elementos naturais, como pedras, galhos ou símbolos que remetam ao antílope ou à natureza selvagem.
Posição e Relaxamento:
Sente-se confortavelmente ou fique em pé, com os pés firmes no chão, simbolizando conexão com a terra. Feche os olhos e respire profundamente algumas vezes, sentindo cada inspiração energizar seu corpo e cada expiração liberar tensões.
Visualização de Atta:
Imagine um vasto deserto ao entardecer, com o céu tingido de tons dourados e vermelhos. No horizonte, visualize um antílope majestoso, movendo-se com força e agilidade, simbolizando a essência de Atta. Veja o antílope se aproximando de você, trazendo consigo uma energia vibrante de coragem e determinação.
Conexão e Intenção:
Sinta essa energia penetrar em seu corpo, conectando-se à sua mente. Reflita sobre os desafios que está enfrentando e invoque a força de Atta para superá-los.
Afirme mentalmente ou em voz alta algo como:
"Atta, espírito selvagem e indomável, desperte em mim a coragem, a resiliência e a força para enfrentar qualquer adversidade. Que eu seja verdadeiro à minha essência e fiel ao meu caminho."
Manifestação de Força Interior:
Visualize-se transformando, absorvendo as qualidades de Atta – sua agilidade, força e adaptabilidade, superando seus medos e rompendo as correntes de qualquer opressão ou limitação.
Encerramento:
Aos poucos, traga sua atenção de volta ao presente, agradeça a Atta por sua energia e guia e registre suas reflexões ou sensações em um diário para acompanhar sua jornada.
Dicas:
Realize essa meditação regularmente para fortalecer sua conexão com Atta. Meditar com muitas forças e faces diferentes em um espaço de tempo curto por trazer um choque energético devido a energia densa.
Evite também ultrapassar os 10/15 minutos de meditação no inicio até que tem conexão com a energia.
Essa prática pode ajudá-lo a acessar sua força interior e desenvolver uma resiliência autêntica diante dos desafios da vida.
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário!