Uma nova era começa. Iniciada: Nalu.
Após a vitória dos Olímpicos na Guerra dos Titãs, houve uma reorganização do mundo mitológico grego. Os deuses olímpicos, liderados por Zeus, assumiram o controle e estabeleceram-se no Monte Olimpo, onde governaram os humanos e outros seres mitológicos.
Os Titãs, que haviam sido derrotados, foram aprisionados no Tártaro, uma profunda caverna nas profundezas do submundo. Essa vitória também marcou o início de uma nova era, onde os Olímpicos tinham autoridade suprema e começaram a criar e moldar a humanidade, além de estabelecer suas próprias regras e rituais de adoração.
Com o tempo, os Olímpicos enfrentaram novos desafios, incluindo a rebelião de outros deuses e criaturas, como os Gigantes, e conflitos internos entre eles. Contudo, a vitória sobre os Titãs consolidou o poder dos deuses olímpicos e permitiu que eles governassem com uma hierarquia bem definida e uma série de mitos que explicavam a origem e o funcionamento do mundo.
*A divisão dos poderes sobre os humanos e o universo *
A divisão dos poderes entre os Deuses do Olimpo é um aspecto fundamental da mitologia grega, onde cada deus ou deusa possui domínio sobre áreas específicas da vida e do universo. Aqui estão alguns dos principais deuses e suas atribuições:
Zeus: Rei dos deuses e deus do céu, do trovão e dos relâmpagos. Ele é o governante do Monte Olimpo e garante a justiça e a ordem.
Hera: Rainha dos deuses e deusa do casamento e da família. Ela é esposa de Zeus e protetora das mulheres casadas.
Poseidon: Deus do mar, dos terremotos e dos cavalos. Ele é conhecido por sua força e por brandir um tridente.
Deméter: Deusa da agricultura, da colheita e da fertilidade da terra. Ela é responsável pelas estações e pelo crescimento das plantações.
Atena: Deusa da sabedoria, da guerra estratégica e das artes. Ela é frequentemente associada à justiça e à habilidade.
Apolo: Deus do sol, da música, da poesia, da profecia e da medicina. Ele é um dos deuses mais venerados e é considerado um símbolo da beleza e da harmonia.
Ártemis: Deusa da caça, da natureza e da lua. Ela é a irmã gêmea de Apolo e é frequentemente associada à proteção dos animais e das jovens.
Ares: Deus da guerra e da violência. Ele é frequentemente retratado como um deus impetuoso e destrutivo.
Afrodite: Deusa do amor, da beleza e da fertilidade. Ela tem um papel importante nas relações românticas e na atração.
Hefesto: Deus do fogo, da metalurgia e da forja. Ele é o ferreiro dos deuses e é conhecido por criar armas e utensílios mágicos.
Hermes: Mensageiro dos deuses, deus do comércio, dos viajantes e dos ladrões. Ele é conhecido por sua astúcia e velocidade.
Hades: Deus do submundo e dos mortos. Embora não seja um dos Olímpicos no sentido tradicional, ele é um deus importante que rege o reino dos mortos.
Essa estrutura hierárquica e os domínios específicos de cada Deus ajudam a entender a complexidade da mitologia grega e a inter-relação entre os deuses e o mundo humano porém ao assumir a cada área os Deuses viram que ao chegar nos determinados lugares já havia uma Deusa no local e cada um deles decidiram marca uma reunião com Zeus para saber o que fazer e Zeus sabendo que se tratava de Hecate e por seu profundo respeito a Deusa ordenou que a deixassem lá porque antes de tudo ela já tinha domínio sobre os mares, colheitas e sobre os céus e o submundo ela é a única que possui a chave dos portais e pode atravessar o véu que divide os reinos.
Hecate na divisão de poderes
Embora hecate não tenha tido de uma relação com a divisão das áreas que os Deuses do Olimpo iriam trabalhar, ela com sua imensa sabedoria chegou e viu que faltava uma área a ser escolhida a qual nem outro Deus ou Deusa deu tanta importância, então ela decidiu ficar ao lado dos mais necessitados, os moradores de rua, os mais humildes e os animais. A escolha de Hécate de ficar ao lado dos mais fragilizados e vulneráveis é uma característica que a distingue e a torna uma figura profundamente empática na mitologia grega. Essa escolha reflete não apenas sua natureza como deusa da magia e da feitiçaria, mas também sua conexão com os aspectos sombrios da existência humana. Aqui estão algumas considerações sobre essa escolha:
Empatia e Compaixão
Hécate é frequentemente vista como uma deusa que compreende a dor e a luta dos seres humanos. Ao se associar com os fragilizados, ela demonstra empatia, oferecendo conforto e proteção àqueles que estão em situações difíceis.
Proteção dos Vulneráveis
Hécate é considerada uma guardiã das mulheres, especialmente das que enfrentam dificuldades, como as que estão em situações de vulnerabilidade social e emocional. Essa proteção é uma extensão de seu papel como deusa que habita o limiar entre a vida e a morte, a luz e a escuridão.
Ligação com o Desconhecido
Ao se identificar com os mais fracos, Hécate também se conecta com o desconhecido e o oculto. Muitas vezes, aqueles que são marginalizados ou que enfrentam desafios são vistos como pertencentes a um mundo que a sociedade não compreende completamente. Hécate, como deusa da magia, é uma intermediária entre esses mundos.
Simbologia da Mudança
Hécate, ligada a encruzilhadas e decisões, simboliza a possibilidade de mudança e transformação. Para os fragilizados, ela representa a esperança de que, mesmo em situações difíceis, é possível encontrar novos caminhos e oportunidades.
Ritual e Magia
Hécate é frequentemente invocada em rituais que buscam proteção e força, especialmente por aqueles que se sentem impotentes. Sua presença nesses rituais reforça a ideia de que mesmo os mais fragilizados podem encontrar poder e apoio através da conexão com o divino.
Desafios e Crescimento Pessoal
Ao escolher estar com os mais fragilizados, Hécate também enfatiza a importância dos desafios e das lutas na jornada humana. As dificuldades enfrentadas podem levar ao crescimento pessoal e à transformação, algo que Hécate simboliza em sua própria natureza.
Em resumo, a escolha de Hécate de ficar com os mais fragilizados reflete sua natureza complexa e multifacetada. Ela é uma Deusa que não apenas reconhece a dor e a luta, mas também oferece apoio, proteção e a possibilidade de transformação para aqueles que se encontram em situações difíceis. Essa conexão com os vulneráveis torna Hécate uma figura poderosa e reconfortante na mitologia grega.
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